Hoje sou eu,
Somente eu,
Sem interferências,
Não me importa a chuva, as ambulâncias, o barulho dos carros, a fumaça dos cigarros
Quero ficar comigo mesmo, andando pelas ruas, sem esperar que o telefone ‘tocar’.
Andar sozinho pelas ruas conhecidas, que a tempo não as via.
Sinto o charme que algumas possuem, seu mistérios e suas histórias, minhas histórias também.
Percebo uma mistura de tempo se interpondo, o antes e hoje, uma mistura, as histórias, os momentos...
Isto me leva a perceber como as coisas funcionam, um pouco de amargor, um pouco de doçura.
O melhor ao perceber como as coisas funcionam, e ter o olhar mudado, uma nova condição, agora sempre presente te levando para outro lugar...
Olho novamente as ruas, sorrio, me divirto, de forma bem infantil,
Com os pingos da chuva, às formas que fazem ao caírem e rapidamente se difundirem com as demais no chão,
A ver tudo pela vista que se faz embaixo do guarda-chuva
Somente eu,
Sem interferências,
Não quero consumir e nem ser consumido